quinta-feira, 15 de julho de 2010

Bons tempos... bons filmes...

Meus fiéis e poucos, porém muito estimados, leitores! Sei que estranharão o presente post, não estando muito – na verdade, nada a ver mesmo – relacionado à proposta do blog. Porém, todavia e entretanto, atendo assim ao convite de uma amiga (do peito mesmo) para participar de um meme sobre os filmes mais marcantes de minha infância e adolescência, ou como colocado pela própria, os “5 filmes que povoaram minha tenra infância e entediante aborrecência”.
Postagem original em Summerhill


Então vamos ao que interessa: conseguir a difícil tarefa, na verdade impossível, de eleger os cinco filmes mais marcantes desse período. Diante de tantos gêneros e os mais diferentes momentos vividos, é difícil limitar essa lista, mas já digo de cara que o cinema brasileiro só me instigou algum sentimento positivo há uns dois ou três anos. Antes disso, era viva ao cinema americano, pois nada como um show de efeitos especiais e um bom thriller pra prender a minha atenção.

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Não necessariamente numa ordem de preferência, começo por Pesadelo em Elm Street. Sério mesmo, perdi inúmeras noites de sono pensando na remota possibilidade de Freddy resolver sair da tv ou me puxar pra dentro da cama, como ocorreu com o personagem de Johnny Depp no filme de 84. Não precisava nem ter a mente fértil, pois o filme já transbordava as situações mais loucas e inimagináveis, que naquela época pareciam tão passíveis de acontecer. Ainda bem que já passou.

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Jogos de disputas, brigas e superpoderes mexem com a atenção de qualquer garoto, certo? O que dirá então se levados à telinha e agregando, assim, certo teor de realidade. Nem sei direito se quis ser primeiro um dos X-men ou dos lutadores do Mortal Kombat. Como assisti primeiro a este, lembro que foi o primeiro momento a encher meus olhos de pura fascinação diante do sonho que todo garoto já teve um dia – ser um super-herói. Réééé... Eu bem queria usar uns Fatalities em algumas pessoas ^^.

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Inteligência Artificial é simplesmente brilhante. Assisti pela primeira vez em meio a uma das madrugadas dos jogos da copa de 2002, quando me reunia com a galera do colegial. O amor incondicional do pequeno andróide David (brilhante Haley Joel) por sua mãe Mônica me comoveu a ponto de meu coração quase pular pela boca. Lembro claramente do momento, muito avançado no tempo e em que todos os humanos já haviam morrido, que David se depara com a chance de ressuscitar sua mãe. Porém, seria apenas por um dia. Não lembro com precisão as palavras, mas o ápice do filme, considerando o que representou pra mim, é quando David relata ao outro andróide que daria tudo para ter essa oportunidade de novo. E conseguiu. Essa foi uma daquelas horas em que lamentei filme ser apenas um filme.

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Momento e papel certos para deslanchar a carreira de Uma Thurman (Er... digo, quando passou a existir pra mim ;P). Lançado em 2003, Kill Bill, dirigido por Quentin Tarantino, esbanja efeitos visuais, conta com uma excelente trilha sonora, destacando os assobios de Eller Driver, que virou música com The Killer Song, excelente fotografia e ainda, se não bastasse tudo já mencionado, certo ar cômico a la bigodes “pai meianos”. O enrendo narra a busca incessante de Beatrix, que renasce das cinzas (é a própria phoenix lol), em se vingar dos seus ex-parceiros assassinos, grupo este liderado por Bill. Também curti muito a cronologia invertida com que os capítulos são mostrados.

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Chego, então, ao espaço para o último filme e pelo menos mais algumas ótimas opções a considerar. Vou por Matrix, que além de ser um show de efeitos especiais, traz a tona uma realidade totalmente fora de nexo e certamente você pensou que o autor fumou uns becks enquanto escrevia aquilo. Pior que não. Queria encerrar com este filme porque é fascinante o paralelo que podemos fazer com a verdadeira realidade das nossas vidas. Gosto da cena em que Morpheus oferece as pílulas a Neo. Como disse o autor de ohomemquesabiademasiado.blogspot, “estas pílulas representam, também, uma metáfora da condição humana: o homem que se resigna de forma dogmática e aceita passivamente tudo o que existe à sua volta ou o homem que deseja libertar-se e conhecer a verdade absoluta das coisas e o acesso ao conhecimento?”. Enfim, abrem-se inúmeras discussões aqui, o que acredito ser mais um dos motivos que fazem de Matrix um grande filme.

Não vou nem fazer conclusão, sei que o tópico foi pra lá de extenso. Obrigado pela paciência em lê-lo ;)

9 comentários:

  1. pow, realmente!!! n entendi nada nem sei oq meme, mas vindo da cintia é coisa boa!!! mas n deixe as origens, tava sentindo falta dos textos, quer dizer continuo sentindo falta dos textos

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  2. Oops... esqueci de colocar a definição de meme. Esse link de Summerhill explica: http://umlugarchamadosummerhill.blogspot.com/2010/06/o-primeiro-meme-gente-nunca-esquece.html

    É lá também que a Pheebs me intima a fz o tal meme. Já sei pq vc nem comentou os seus, ía começar por Ritmo e Quente e aí já viu os outros... lol

    Novos textos em breve também. Bjo

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  3. Hahahaha. Ritmo quente, Uma linda mulher, Ghost... aquele em que o cara passava um sebinho no cabelo... "Greasy", eu acho. Era Kolene aquele treco gorduroso, né? kkk

    Bem, quanto ao seu post, tenho algumas constatações a fazer:

    Eu nem sabia que o Johnny Depp tinha sido puxado pra debaixo da cama em 84. Por isso que depois ele surtou...

    A foto do Freddie Krugger tá a cara do Santi. Hhauhahua

    O extinto Haley Joel era o máximo mesmo. Espero que não tenha o mesmo destino do Mackaulay...

    Achei Matrix chato.

    Kill Bill é mara! Como não pensei nisso antes? Eu sempre quis ser igual à Uma Thurman! Sempre sonhei em ter um lindo macacão amarelo costurado no corpo para chamar de meu! COMOFAS? rs

    Seu post tá engraçadíssimo, Leo. Obrigada mais uma vez por responder ao meme... e você é quem é um grande amigo. :)

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  4. Hauhauahuah... preciso concordar que Freddy e Santi são praticamente twins lol

    Tou imaginando também vc nesse macacão amarelo passando em frente a nossa velha ex-vizinha de Summehill. Já viu o escândalo que iria ser, hein? Hauihauiahiuahuia...

    Também não sabia do Johnny no filme, mas a cena do garoto entrando na cama sempre foi marcante p mim. O cara já começou cedo em grandes filmes e já tem sua aponsentadoria garantida - enquanto Tim Burton não o largar.

    Bjão, "Blk H, Big A" ;)

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  5. Seus leitores estão perdidamente perdidos, Leo. Tadinhos...

    Uau, aquela vizinha era a quintessência de Summerhill! O que seria da nossa viagem à Irlanda sem as mães dos Knackers para falar com aquele gracioso sotaque e sorrir para a gente com suas lindas fileiras de dentes castanhos?

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  6. olha só não tinha lido esse post...muito bom sentir esse cheirinho de naftalna..."me fez lembrar daquela velha infancia" deu até vontade de fazer um blog pra mim só pra mostrar os meus favoritos...hehehe continue a nadar...continue a nadar (musiquinha cantada pela dórys do filme procurando nemo)escreva com mais frequência

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  7. Ow... pode citar os seus aqui msm. Aqui não é Summerhill (umlugarchamadosummerhill.blogspot.com), mas pode fazer deste um blog seu, apesar de ser meu, huhauahuah.

    Tb curti mto Procurando Nemo! Pra mim, a Dory é um dos personagens mais hilários dessas animações computadorizadas!

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